Lina Távora

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Irmãos Estoicos e Arte Aberta

O caráter e o posicionamento do homem ignorante é este: ele nunca olha para si mesmo em busca do benefício ou do dano, mas para o mundo externo. O caráter e o posicionamento do filósofo é o de sempre olhar para si próprio, em busca do benefício ou do dano.


- Epicteto, O manual para a vida

Qualquer um pode tirar a riqueza do sábio, mas não lhe tiram os bens verdadeiros, porque ele vive feliz no presente e está despreocupado com o futuro.


- Sêneca, Da tranquilidade da alma

Deve-se, pois, aceitar todas as coisas e suportá-las com bom humor.

É mais adequado à natureza humana rir que lamentar a vida.



- Sêneca, Da Tranquilidade da Alma

"Chegamos às alturas quando sabemos o que é que nos alegra e quando não colocamos nossa felicidade sob controle externo"


- Sêneca, XXIII. Sobre a verdadeira alegria que vem da filosofia

Há exemplos de mulheres que viveram a filosofia com a mesma força e comprometimento que os homens, infelizmente não sabemos sobre elas da mesma forma que temos conhecimentos sobre seus pais, maridos e filhos.

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No exercício dos princípios filosóficos devemos nos guiar antes pelo pugilista do que pelo gladiador. Quanto ao último, basta que perca sua espada para que esteja morto; já o primeiro tem sempre a própria mão consigo, e lhe basta cerrar os punhos para prosseguir na luta.

– Marco Aurélio, Meditações, 12.9

Não importa apenas o que você vê, mas com que olhos você o vê.


- Sêneca, Carta LXXI. Sobre o Bem Supremo

Chegamos às alturas quando sabemos o que é que nos alegra e quando não colocamos nossa felicidade sob controle externo.


– Sêneca


Carta 23, Sobre a verdadeira alegria que vem da filosofia

Podemos continuar culpando o destino por muito mais tempo, mas não podemos alterá-lo: ele permanece duro e inexorável: ninguém pode movê-lo por reprovações, por lágrimas ou pela justiça. A fortuna nunca poupa ninguém, nunca faz concessões a ninguém.

– Sêneca


Consolação a Políbio, em Consolações de um Estoico

A visão de Caio Musônio Rufo

Caio Musônio Rufo nasceu por volta de 20-30 d.C. na Etrúria, região atual da Itália Central. Era da Ordem Equestre, estando abaixo da Ordem Senatorial. Rufo morreu por volta do ano 100. Ele nada escreveu, mas, segundo Roberto Radice, no livro Estoicismo, dois alunos seus incumbiram-se disso: Lúcio (do qual nos chegam às 21 diatribes, preservadas por Estobeu) e Pólio. Musônio foi exilado por Nero, retornando sob Galba; foi exilado novamente por Vespasiano, voltando novamente sob Tito. O filósofo foi o mestre estoico de Epicteto.

https://estoicismopratico.com/blog/mulheres-estoicas-musonio-rufo